sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Poluíção no Ecossistema Aquático no rio Javarizinho- BC/AM




 O planeta terra é constituído principalmente por água, com tal abundância, pensam alguns,jamais faltaria esse líquido precioso.Infelizmente  não é bem isso oque acontece, porque há uma distribuíção desigual de água no planeta, variando numa relação de 1:1000 entre um deserto e uma floresta tropical. Além disso, a maior parte da água, em torno de 97%, está nos oceanos e mares, não podendo, portanto, ser utilizada, a não ser a partir de caros processos de dessalinização. As fontes de água doce, as mais vitais para os seres humanos, são justamente as que mais recebem poluentes. Muitos lugares do planeta, cidades e zonas agrícolas correm sério risco de ficar definitivamente sem água. Além disso, poderemos chegar a uma época em que não haja nenhum lugar no planeta com águas limpas. A causa fundamental dessa tragédia ecológica, que pode eventualmente piorar se medidas sérias não forem tomadas, é o aumento acelerado de várias formas de poluição, além da ocupação desordenada em regiões de preservação de mananciais. O lançamento de resíduos orgânicos acima da capacidade de absorção pelos organismos decompositores e o de resíduos inorgânicos não-biodegradáveis, muitos inclusive tóxicos e cumulativos, nos córregos, rios, lagos e mares, caracterizam o que chamamos genericamente de poluição das águas. As fontes de poluição das águas são várias e estão muito dispersas pela superfície terrestre. Embora o fenômeno seja mais concentrado e mais visível nos complexos sistemas urbanos, surge também nos ecossistemas naturais e agrícolas. (poluiçaop.htm)
Os vastos recursos hídricos do Brasil têm grande significado ecológicos, econômico e social. O gerenciamento, conservação e recuperação desses sistemas é, portanto, de importância fundamental com reflexos na economia, na área social e nos usos dos sistemas aquáticos. Este gerenciamento é muito complexo, dependendo de uma forte base de dados e de desenvolvimento de mecanismos de transferência do conhecimento científico básico para a aplicação. Como há grandes diferenças geomorfológicas, ecológicas e antropológicas nas várias latitudes no Brasil, esta ação torna-se evidentemente mais complexa, pois depende de uma base local ou regional de dados e informações científicas compatíveis, com os sistemas regionais. (impactos, recuperacao e conservacao de ecossistemas aquaticos.html)
(figura 1); Ecossitema Amazônico mamífero ( boto cor de rosa)
O ecossistema aquático do amazonas ainda é muito intenso e diversificado relacionando a grande diversidade da fauna e flora que existe neste ambiente, pois levando em consideração a nossa Amazônia é a região com uma quantidade elevada e abundância de agua doce (figura 1), e com uma quantidade muito grande de mata fechada ou seja de floresta  sendo a maior do nosso planeta, por esse fator se concentra a maior quantidade de animais e vegetais, microrganismos..., do mundo, porém  como em qualquer outro lugar do mundo ha problemas  que vem preocupando as autoridades regionais e federais e toda a população brasileira pois um desses problemas que é muito preocupante é a poluição dos nossos rios, mananciais, lagoas, lagos, etc., que pode favorecer para que inúmeras espécies que sobrevivem nestes habitat  possam vir a desaparecer, ou seja, serem extintas. Pois a poluição  pode vir acontecer em ambientes diferentes, pois neste contexto discutiremos a poluição dos ecossistemas aquáticos amazônicos.  


A Amazônia é o maior bioma terrestre do planeta, cuja área avança em 9 países da América Latina (Brasil, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname). A bacia hidrográfica do Amazonas ocupa uma área de 7.050.000 km3. Em termos geopolíticos a Amazônia legal brasileira ocupa 60 % do território nacional. Apesar de ser o maior estado brasileiro, possui a menor densidade demográfica humana, com menos de 10 % da população do pais. A Amazônia é um dos mais preciosos patrimônios ecológicos do planeta. É na realidade um grande Bioma, composto por diversos ecossistemas interagindo em equilíbrio. 65 % de toda a área amazônica é composta pela floresta tropical úmida de terra firme, sendo que o restante é constituído por matas de cipó, campinas, matas secas, igapós, manguezais, matas de várzeas, cerrados, campos de terra firme, campos de várzeas e matas de bambu. Toda a rede de rios, córregos, cachoeiras, lagos, igarapés e represas constituem os ecossistemas aquáticos da Amazônia. A bacia amazônica é um dos locais mais chuvosos do planeta, com índices pluviométricos anuais de mais de 2.000 mm por ano, podendo atingir 10.000 mm em algumas regiões. Durante os meses de chuvas, a partir de dezembro, as águas sobem em média 10 metros, podendo atingir 18 metros em algumas áreas. Isto significa que durante metade do tempo grande parte da planície amazônica fica submersa, caracterizando a maior área de floresta inundada do planeta, cobrindo uma área de 700.000 Km2. A Amazônia é a maior floresta do mundo, representando 35 % de toda as florestas do mundo. É considerada também uma das mais antigas coberturas florestais, permanecendo estabilizada a cerca de 100 milhões de anos.
O rio Amazonas é o maior e mais largo rio do mundo e o principal responsável pelo desenvolvimento da floresta Amazônica. O volume de suas águas representa 20 % de toda a água presente nos rios do planeta. Têm extensão de 6.400 quilômetros, vazão de 190.000 metros cúbicos por segundo (16 vezes maior que a do rio Nilo), conta com mais de 1.000 afluentes. Sua largura média é de 12 quilômetros, atingindo freqüentemente mais de 60 quilômetros durante a época de cheia. Na foz, onde deságua no mar, a sua largura é de 320 quilômetros. A profundidade média é de 30 a 40 metros. As áreas alagadas influenciadas pela rede hídrica do Amazonas, formam uma bacia de inundação muito maior que muitos países da Europa, juntos. Apenas a ilha do Marajó, na foz do Amazonas, é maior que a Suíça. Em termos biológicos é a região com a maior biodiversidade de todos os continentes. Comporta metade das espécies de aves hoje conhecidas, possui a maior diversidade de insetos (especialmente borboletas), répteis e anfíbios. Possui mais espécies de peixes que o oceano Atlântico. As águas da Amazônia também são ricas em caranguejos, camarões, serpentes, tartarugas, lagartos, golfinhos (entre eles o boto cor-de-rosa), lontras, jacarés e tubarões, os quais sobem centenas de quilômetros nos rios em busca de peixes. Dezenas de aves aquáticas exploram as águas, ricas em alimento. O maior roedor, os maiores papagaios, as maiores  cobras, os maiores peixes (o pirarucu pode atingir mais de 3 metros de comprimento e pesar 180 quilos), as maiores árvores tropicais e os maiores insetos vivem na Amazônia. A diversidade de mamíferos, especialmente macacos e felinos, é muito grande. 30 espécies de macacos são endêmicas da mata amazônica. (ecossistemas-brasileiro.htm).
(figura 2);Poluíção causada pela rede de esgotos 
A continuação do processo de poluição resulta em ambientes anóxicos ou subóxicos, ou seja, com níveis insuficientes de oxigênio para o pleno desenvolvimento da vida aquática. Metais são contaminantes presentes em efluentes de diferentes atividades antrópicas. A maior parte dos metais, entretanto, apresenta compostos com pouca solubilidade em águas, o que resulta em concentrações baixas mesmo quando da emissão pontual de efluentes. Alguns metais em particular são capazes de apresentar espécies químicas estáveis em solução, o que pode resultar em uma acumulação na coluna d’água atingindo concentrações relativamente elevadas e mesmo tóxica. Dentre esses metais destacam-se o arsênio (As) e o mercúrio (Hg), este último componente ubíquo de diferentes efluentes industriais, agrícolas e que apresenta em diversas regiões níveis naturais relativamente elevados. (poluiçao brasil.htm).
“Quando poluímos os rios e os igarapés esta poluição atinge não somente os peixes, mas, toda a cadeia alimentar”, salientou Hamada destacando a dinâmica da vida: o homem se alimenta de peixe, o peixe se alimenta de inseto, o inseto se alimenta de troncos e ramos das árvores. A pesquisadora destacou que se o habitat desses pequenos seres estiver comprometido, consequentemente, o ser humano sentirá as reações. Como mostra as (figuras 3 e 4 ).“A consciência ambiental pode diminuir esses impactos, com pequenas atitudes como: não jogar lixo nos rios, não jogar lixo nas ruas, reciclar sempre que possível. Afinal, o planeta é nosso único lar” finalizou, a pesquisadora Dra. Neusa Hamada do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). (ambiente aquatico.htm).
(figura 3) ave encontrada com excesso de lixo

(figura 4)  acumulo de lixo no rio






O rio javari nasce na Serra da Contamana (400 m de altitudes) com o nome de Jaquirana, servindo seus 1.180km de extensão, de limite entre Brasil e Peru. Banhando o município de Benjamin Constant, (figura  5), é muito sinuoso e em sua foz possui as ilhas de Islândia e Petrópolis. Mesmo atravessando uma região inóspita, com a população escassa, énavegável por embarcações de pequeno e médio porte. Inicialmente segue na direção nordeste até a confluência com a Bara, a partir de onde se denomina-se Javari. Daí até as proximidade de Envira, assume a direção norte. Depois corre novamente para o nordeste, desaguando no Solimões,junto ao município de Atalaia do norte.
(figura 5) leito do rio Javari no município de Benjamin Constant/AM
O processo de poluição dos rios deve-se à quantidade de “alimentos” lançados nas águas. Sendo que alguns resíduos  são  preponderantemente de matéria orgânica, elemento que serve de alimento aos seres aquáticos, sejam peixes, sejam bentos, plâncton, bactérias, etc  (figura 7). O meio aquático precisa de alimento, porém o excesso gera poluição como mostra (figura 6). O mesmo alimento que vai fazer proliferar todos os segmentos da vida aquática, resultará em uma enorme taxa de consumo de oxigênio. O consumo de oxigênio no ambiente será maior que seu fornecimento. Assim, quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um copo d’água, maior será a (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras). Como este consumo é resultado de uma atividade biológica ou bioquímica, diz-se que houve uma Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, cujo valor é medido a partir do volume ou concentração assimilável da matéria orgânica, pelas bactérias aeróbicas, ou seja, das que necessitam do oxigênio em seu metabolismo.
(figura 7) peixe que se alimenta de matéria orgânica
(figura 6) excessode lixo no leito do rio










Nos últimos anos, o rio Javaria vem apresentando um índice elevando de poluição, pos apresentava  uma variedade de animais e vegetais etc, que hoje encontra-se em pequena escala, sendo que  um dos fatores que contribui  e a  grande poluíção de lixo que é despejado dentrro  desse rio.Como mostra ( figuras 8 e 9). 
       
(figura 9) lixo que demoram 100 anos para decompor
(figura 8) quantidade elevada de lixo
                     









 Levando para realidade o municípios de Benjamin Constant é banhado pelo rio Javari  e pelo rio Solimões podemos destacar que estes rios podem classifica-se em dois período: um de enchente (cheia) e a vazante (seca) dos rio. Pois a poluição são causadas  tanto pelos próprios moradores local, quanto pelas ilha que ficam nas proximidade do município, por ex: Islândia/Peru é uma ilha que no período de enchente  é visível a divisão  de Brasil e Peru, sendo que esta divisão se dá pelo rio javarizinho, que  corta os dois lado,  na seca desse rio, os dois países faz-se uma junção, e nesta é visível o volume elevado de lixos que é depositato neste rio, em  Islândia  podemos afirmar que esta ilha não apresenta nenhum tipo de coleta celetiva. Pois é observável  no período da seca, uma grande quantidade de lixo que é despejado desta ilha, tais como;  garrafas pet, embalagens de óleo diesel, pedaços de madeira, etc. Podemos enfatizar o período da cheia quando os níveis de água são elevados mais que o normal, que este bairro é muito afetado pelo lixo que o mesmos despejam, sendo esta grande quantidade é depositado as margens deste rio no período de cheia. Neste período o alagamento cobre todas fossas,  pois  é observável a quantidade de animais que podem provocar doenças como ratos, insetos, barata, etc.  Já no lado oposto, nas enchente uns dos bairros mais afetado  são as área que fica localizada nas margens deste rio, na qual sofrem com a  poluíção, sendo que este  é chamado de bairro do Javarizinho (figura 10 e 11), pois os moradores utilizam água deste rio para a lavagem de roupas, louças, limpeza domiciliar, para preparação de alimentos, etc.,.(figura 13)

(figura11 ) lixo Javarizinho
(figura10) lixo de Islândia






(figura 13) utilização da águas

(figura 15 ) uso domésticos
(figura 14) utilização para o banho







Outro fator que pode contribuir para essa quantidade de lixo neste rio são as casas palafitas e flutuantes oficinas, etc., que estão localizado na margem deste rio, que despejam lixo diretamente dentro do rio,causando a contaminação destas aguas com despejos de materiais derivados do petróleo como óleo diesel, gasolina, combustou, querosene etc. (figuras), Segundo relatos de pescadores já foi encontrado peixes com grande quantidade de lixo no sistema digestivo.  

(figura18) visão do rio
(figura 16 ) balsa oficina
(figura 17) carreira de barco
(figura 19) balsas oficinas
(figura 20) carreira de barco
                                                                
Mesmo assim este rio se torna útil para a população local, nas utilizações das águas, como para, uso doméstico e até mesmo para o consumo de água potável no seu dia- dia. Nisso sem pensar no risco que estas pessoas estão passando devido o consumo impróprio dessa água, ou mesmo a população envolvida nesse meio, não possui informações suficientes para as conseqüências que poderão surgir diante desta ação.

Com a decorrência desse ato, poderemos destacar, alguns casos de doenças que pode ter surgido por utilizar esse meio como fonte de recurso para se beneficiar, pois muitas das vezes estas pessoas acabam se prejudicando em sua saúde, como por ex: alguns pernilongos do gênero Culex são comuns nas habitações. Algumas espécies podem, ocasionalmente, transmitir filarioses, encefalites e doenças febris. A espécie mais comum encontrada é Culex quinquefasciatus. Os pertencentes ao gênero Aedes são os pernilongos que transmitem a febre amarela e a dengue. As espécies mais comuns são Aedes aegipty e Aedes albopictus.
Os mosquitos também podem ser divididos em domésticos, semidomésticos e silvestres. Entre os domésticos, encontram-se os do gênero Aedes e Anopheles, que vivem nas residências urbanas, e suas larvas crescem nas águas paradas como vasos de flores, pneus velhos e calhas dos telhados.
Os semidomésticos entram nas habitações para alimentar-se de sangue. Abrigam-se em ocos de pau, sob folhas, nas frestas das paredes, etc. Eles só atacam o homem quando este invade as matas.
Portanto podemos afirma que hà vários tipos de poluíção aquáticos, sendo que a poluíção não afeta somente os aminais, insetos, vegetais, etc., do meio aquáticos, mais sim afeta todo ecossistema que ali convíve como por exemplo o próprio ser humano.  
Referências
Disponível em <www.poluiçao> acesso em 05 de fevereiro de 2011.
        Disponível em <www .impactos recuperacao e conservacao de ecossistemas aquaticos> acesso em 03 de fevereiro de 2011.
        Disponível <www. ecossistemas-brasileiro> acesso em 03 de fevereirode 2011.
        Disponível <www. poluiçao brasil> acesso em 04 de fevereiro de 2011.        Disponível <www. ambiente aquatico> acesso em 04 de fevereiro 2011.        Disponível <www.